Monday, November 30, 2009
Sunday, November 29, 2009
Friday, November 27, 2009
Monday, November 23, 2009
Sunday, November 22, 2009
Friday, November 20, 2009
hoje
"We Almost Lost Detroit" - Gil Scott-Heron & Brian Jackson
Tuesday, November 17, 2009
hoje, né
vou sair com meu taco de baisebol.
por isso, não mexa comigo. não me faça nervoso.
algumas pessoas passam a vida inteira sem entrar numa briga. estou me sentindo assim hoje.
com vontade de tacar fogo em você e apagar com pauladas, com meu taco de baisebol.
apareça aqui na porta de casa. e eu vou te receber com minha arma apontada pra tua fuça.
meus grandes inimigos.
agradeço que vocês ainda existam.
por enquanto.
vou fazer tuas mulheres viúvas e teus filhos orfãos viciados em crack perambulando pelas quebradas da Paim. eles ainda vão me pedir moedas.
sempre que acordo, faço uma roleta russa encarando o espelho trincado.
ensaio um adeus.
no entanto, o satanás ainda me quer aqui.
com meu v8 apavorando civis.
meu taco de baisebol no banco de trás.
xavascas pingando e narizes escorrendo o sumo da verdade.
o sangue quente e a fúria sem controle. algo que explode e estilhaça dentro do meu peito.
por opção.
fique longe de mim.
ou serei obrigado a subir teu gás.
outra vez.
Friday, November 13, 2009
minha obscura vida de artista direitista arrogante
*
na segunda, dia 16 de dezembro, rola mais uma edição do Rive Gauche no espaço b_arco, com leitura da peça francesa "Escola de Viúvas"; no elenco tem a Maria Manoella, a Tati Tomé, Majeca Angelucci e o Zé Trassi. eu vou desenhar - com mais uma pá de gente - o que der na telha durante o ato. a partir das 20hs30. endereço no link.
*
e na terça, na Livraria da Esquina, discoteco safadezas hereges acompanhado das bandas Fábrica de Animais e La Carne. paulera pura. a partir das 22hs. veja o endereço no link.
e venha comigo.
você tem um cigarro aí?
vamos juntos explorar das massas.
sem dormir direito, claro.
Thursday, November 12, 2009
O ar que me falha surge quando corto estradas sobre planícies resplandecentes que variam a direção de acordo com árvores e imensas rochas no caminho. Sei que pode parecer loucura. Estou intoxicado pela metrópole peçonhenta. Eu nunca me digo a verdade. O ar me falta e invento, por isso, escapo e perco a cabeça. Algo se acomete sobre mim. Meu regular nunca é suficiente. Sei que não adianta. Talvez eu deva explodir como uma garrafa arremessada num muro. A sorte que suja e pinga vermelho. Quando atravesso planícies desoladas pelo vento, mantenho-me quieto e absorto. Invento. E tudo é bem mais fácil que morrer para mim. Paro num posto de abastecimento em Passo Alto. Perco a cabeça e o céu despenca. Com punhos cheios de poeira, observo a paisagem. O sopro que deita as lavouras no horizonte. O sol pune tudo ao redor. Nuvens detonam no céu. Pela última vez. Eu trouxe minha ansiedade para uma planície desolada, agora deixo que os lobos me julguem. Lá de longe. Uivo para que me encontrem
e
me
dest
ri
nch
em.