Tuesday, September 29, 2009
Tuesday, September 22, 2009
hoje rola Saco de Ratos, no Café Aurora, ali na 13 de Maio, onde mora a maldade.
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amanhã, quarta-feira, acontece a penúltima apresentação de "Curta-Passagem". 21hs, no Satyrus I. Praça Franklin Roosevelt, 124.
quem não viu, apareça.
depois a gente malha umas garrafas.
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e o Scream & Yell aparece de layout novo.
ficou muito bom.
Tuesday, September 15, 2009
ele é um piloto
Monday, September 14, 2009
desgoverno
A engenharia é dura. Querem disciplinar os pixadores. Enquanto Kassab & Serra tentam apagar a cidade de todas as formas, alguns moleques pestinhas negligentes e perigosos tentam revidar. Tá certo que muitos hoje em dia só ‘ataquem’ em galerias; outros façam arte em avenidas mais movimentadas com aval da Prefeitura, no entanto, que a pixação continue nas ruas, no topo dos prédios e no concreto dos viadutos. Lembrem-se: pixação não é grafitti. E viva o Tietê.
Bátima & Roben: preocupadões conosco
fim da noite
Thursday, September 10, 2009
quando Bob Dylan fez a cabeça dos Beatles.
* aqui um video de Dylan, com a cara pintada de branco, sinistro, mandando sozinho "Tangled Up In Blues". foda.
Monday, September 07, 2009
Wednesday, September 02, 2009
doenças, vícios e outras nhacas
The Rising Storm é um dos melhores sítios que já encontrei para a prática abjeta de baixar canções obscuras de qualidade hipotética. O cara é um grande conhecedor de músicas que podem te levar a pensar em dar cabo na vida. Isso aqui, por exemplo, transforma sua cabeça num travesseiro. Agora, o post dele sobre punk-blues é só paulada, escuta isso ai embaixo e imagine mulheres de bikinis asa delta, empunhando metralhadoras em possantes carros v8, cuspindo bala em velhinhas com pesadas sacolas de supermercado.
antes de dormir
Gláucia era uma criança grande que não gostava de ser amolada. Nem de trabalhar. Gláucia não era chegada em banhos. Nem um pouco. Nem em meias. O tipo de garota negligente que sempre arrebentava a pulseira do relógio. E enquanto andava por ai com sua bocarra aberta para o pavimento irregular, Gláucia sentia como se pudesse engolir o mundo, de uma só vez, apenas para depois defecar uma massa cinzenta na mesma calçada cheia de gente. Positivamente negativa, por opção, claro. Nesta cidade. Gláucia era assim, tinha uma visão bem aguçada e não se deixava levar pelo papo furado. Alguns diziam que ela era louca. Não creio. Nem duvido que me apaixonei por ela. Quando ficava nervosa, Gláucia quebrava coisas e se sentia bem melhor em seguida, dançando com a noite escura e silenciosa uma música que tocava alto em seu jukebox mental. Sem remorsos. Eu ainda penso muito em Gláucia antes de dormir, só que um dos meus irmãos bem que me alertou, “Gláucia se casou com ela mesma, não pense mais nisso, volte ao trabalho”. Soube esses dias que Gláucia foi vista semanas atrás comprando mantimentos enlatados no armazém do seu Pedro. Dizem que ela desapareceu pela interestadual que desce para o Sul. Já não mantinha mais contato com ninguém e sempre fugia quando me via na rua, ou você. Não acredito que Gláucia esteja morta. Gláucia é uma criança grande e aborrecida de olhos vermelhos. Não há nada de errado com isso. Tá tudo certo. Como deixar a porta de casa aberta a noite inteira. Razoável. Para que as lembranças escafedam-se.