assim como todos os fantasmas oscilam à noite
não durmo nunca
abstenho
flutuo
anestésico para cavalos sob as luzes do tráfego num final de tarde laranja
desviando de jornais e sacolas plásticas de supermercados nas calçadas
nas janelas dos prédios
onde nada reflete
nos azulejos trincados
nas faces de uma moeda enferrujada
um milhão de coisas pela metade
ou em partes falhas
só vejo você.
7 comments:
Pô, Carcarah, essa paixão tá durando...e mais um lindo e urbano poema para saciar os olhos e o coração.
Molto bono caraio!
Eu reencarnei meu antigo blog por esses dias, e moderei uns cometários antigos e resolvi vir aqui xeretar... Gostei demais dessa poesia, do título, parece que está tudo absolutamente escrito.
Ainda bem que isso quase nos salva muito às vezes.
Abs,
Bianca
Noites ... podem ser frias, chuvosas ou até mesmo muito quentes, não tem nada melhor do que andar sentindo a brisa da madrugada ... esperando que algo aconteça ou que encontre alguém especial como vc ...
Bjus
ei, Bianca,
quanto tempo, han?
eu andei lendo umas coisas que você escreve naquele outro blog. gostei bastante.
espero que esteja bem.
um beijo,
cc
::
e Sueli,
eu não quero encontrar ninguém.
sequer me tolero sozinho.
um beijo,
cc
A solidão é a melhor amiga do homem.
oi, comentei e fiquei anonymous. Priscila
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