Monday, May 14, 2007
Nem sei o que pensar numa hora dessas. Apenas tento ficar em paz e lutar contra tudo isso que acontece dentro de mim. De qualquer forma, nunca se pode contar com alguém. Sento no chão, levanto, rodeio a mesa onde ainda restam farelos do bolo de aipim. É. Olho para dentro de mim e não encontro solução. Você vai embora numa tarde ensolarada de domingo, dizendo que se sente ótima. Carrega sua bolsa vermelha com os sapatos enrolados num saco de plástico. Daí eu ando até o parque, como o resto do bolo sentado na grama enquanto assisto uns moleques soltando pipas e balões coloridos entre as árvores. Sinto-me como se estivesse perdido no centro de São Paulo numa madrugada fria de inverno.
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