O calendário de shows em São Paulo está interessante para os próximos meses. E não estou aqui para falar das mariconas perfumadas do Interpol, que tocam amanhã no Via Funchal para rapazes de terninho com olhos pintados e meninas que "se não fossem tão trouxas até que seriam legais". Liga só, já perto do final desse mês, o Shellac - a banda do lendário Steve Albini, o cara por trás dos malditos “In Utero”, do Nirvana e “Rid of Me”, da PJ Harvey – chega para se apresentar por essas paragens nas seguintes datas:
25/03/08 - Teatro Odisseia, Rio de Janeiro
28/03/08 - Garagem Hermetica, Porto Alegre
29/03/08 - Clash Club, Sao Paulo
01/04/08 - SESC, Bauru
02/04/08 - SESC, Sorocaba
É tão difícil rotular o som dessa banda quanto encontrar um elefante puxando uma carroça no centro. A experiência sonora pode ser algo semelhante a atravessar pelado um corredor polonês de 200 metros de comprimento. E, olha só, vale a pena sair inteiro, porque na seqüência, já em Abril, quem desembarca aqui é o Bad Brains, a banda do fim dos anos 70, de Washington DC dos negão chulé-rasta-punk que ensinou o hardcore para esses brancos de merda que fazem cara feia na MTV hoje em dia, toca no festival Abril Pro-Rock 2008, no dia 11, mas antes disso aparece aqui em Sampa para mostrar o novo álbum, “Build A Nation”, e tocar clássicos como "Banned in DC" e "Pay To Cum", dia 9 de Abril, na Eazy.
Bad Brains
O New York Dolls, banda caduca banguela com batom de glam rock, que já teve seus bons tempos a bem uns 40 anos atrás, também toca por aqui. Sei que eles estarão no mesmo dia e palco que os Bad Brains, no Abril Pro-Rock. Não fiz questão de procurar algo sobre eles se apresentarem aqui na Metrópole Tóxica.
Mudando um pouco de rumo, mas sem perder o prestígio, outra lenda, essa para assistir comendo pipoca, Ennio Morricone, o mestre responsável por trilhas sonoras de clássicos do cinema, vem ao Brasil para reger a Orquestra Petrobrás Sinfônica, no dia 5 de Maio, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Morricone trabalhou na trilha de mais de 400 filmes, incluindo os maiores clássicos do faroeste com assobio e chibatada no lombo do cavalo. Sem ele, o cinema seria tão enfadonho quanto um mundo sem música.
Aqui 2 amostras do que o sujeito fazia.
“The Good, The Bad and The Ugly” – Ennio Morricone – trilha do perfeito “3 Homens em Conflito”, de Sergio Leone. (clique no dir. "salvar destino como...)
“Ecstasy of Gold” – Ennio Morricone
Agora, chega.
Monday, March 10, 2008
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