Monday, January 29, 2007
barriga d'água
Uma velha me pára na esquina e pergunta sobre os falsos progressistas e suas filhas virgens e do ano, do número dos solitários. Eu compro um de seus terços e digo que minha carne não é boa e que caia fora. Nada devo aprender. Cuido do meu nariz, é por onde a vida, a vida escorre. Já não enxergo do outro lado da lente. No aniversário de São Paulo, não saí de casa para ver a chuva. It's a hard rain's a-gonna fall. Hoje é o primeiro dia de aula da molecada, eu entendo a chatice e não sinto falta dela. Chove e faz calor lá fora. Para onde os idiotas vão hoje? Tropeçando na cidade de São Paulo. Eu quero uma passagem só de ida. Para o terminal onde tudo flameja ao redor, nas labaredas da minha shangri la, numa mistura de ingredientes errados e gases poluentes inflamáveis e a desilusão que brilha na escuro.
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