Tuesday, August 31, 2010

estreia hoje no CCBB



não deixem de assistir.

Festa de Merda#setembro de 2010#22h



agora vai.

abaixo o release da banda PORTO, do Richard Ribeiro. Ele participou da primeira edição da Festa de Merda, em 2005, no Susi in Transe, tocando com o DEBATE.

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Porto é o projeto de Richard Ribeiro, baterista e compositor que nos últimos tempos vem se apresentando com artistas de diversos gêneros musicais no Brasil e no exterior.

Em Porto, Richard mostra a diversidade de suas influências, com um trabalho instrumental que mescla elementos do jazz, rock e improvisação.

Além de arranjos rítmicos criativos, destacam-se no novo projeto as belas melodias de metalofone, tocado sem que haja interrupção dos movimentos na bateria, alem de disparar bases pré programadas.
As apresentações desde 2006 vêm sendo feitas em duo e em trio com o guitarrista Renato Ribeiro e Mauricio Takara no vibrafone.

Atualmente, Richard Ribeiro é integrante dos grupos: SP Underground (do trompetista Rob Mazurek), Jeneci, Bodes & Elefantes, MDM, Lurdez da Luz e Dudu Tsuda. Tocou com Nana Vasconcelos, Mike Ladd,Nathan Bell, Faraquet, Hurtmold, Karina Buhr, Cidadão Instigado, Guizado, PexbaA, entre outros.

Richard Ribeiro já participou de festivais nacionais como Nokia Trends, Tim Festival, Londrina Jazz Festival, Goiania Noise, e já traz no currículo turnês e apresentações internacionais como Chicago World Music Festival (Chicago, Illinois - EUA, 2006)
SXSW (Austin, Texas - EUA, 2007)
Guelph Jazz Festival (Guelph, Ontario - Canada, 2006)
Verona Jazz Festival (Verona, Itália,2008)
House of Cultures (Berlim, Alemanha,2009).

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aqui uma amostra do que eu vou colocar na discotecagem, pra já ir ensaiado:

"Two Pints Of Lager And A Packet Of Crisps Please"
- Splodgenessabounds

Saturday, August 28, 2010

hoje, hein

venhaí

Wednesday, August 25, 2010

manda a próxima rodada

Conca lança Deco, na sutileza, que faz um lançamento de prima para Washington cutucar o barbante de Harlei, o goleiro do Góias. Tô feliz pra caralho. O Fluminense do Muricy vem jogando de forma assoberbante, colocando um pesado manto sobre minha eterna desconfiança. Não perde há 12 jogos, sendo o melhor visitante do Brasileirão. Conca vem destruindo as defesas adversárias com dribles lisos e letais como golpes de katana; e agora arrumou um irmão mais velho, o portuga destro Deco, que já demonstra entrosamento do meio pra frente e atuou bem hoje, no Serra Dourada, ajudando na marcação quando precisou. Os laterias são rápidos como quem rouba e disparam em contra-ataques fulminantes. A defesa funciona seja com os 3 brucutus André Luiz, Gum e Leandro Euzébio, ou com apenas 2 deles recebendo ajuda do meia defensivo Diogo. Se continuar assim, vai exterminar muito técnico ainda; Silas, do Grêmio, foi o primeiro.
No fim de semana o Fluminense encara os bambis no Maraca. O grande problema são os desfalques, nem Emerson nem Fred nem Gum estarão em campo. O São Paulo, forte candidato ao descenso, vem jogando futebol como se fosse queimada.
Já o Corinthians não preocupa, embora seus torcedores sejam realmente chatos, por isso, mando um dedinho no cu de cada um.



montado com sobras de peças de fotocopiadoras Xerox pelos carcamanos chapados Tanino Liberatore e Stefano Tamburini, o bio-mechanoid cyberpunk Ranxerox resurge, finalmente, numa compilação da editora Conrad, com todas as histórias, inclusive algumas inéditas que não saíram pela falecida Revista Animal, nos anos 80, quando esgotavam das bancas em poucos dias. numa Roma pós-apocaliptica e decadente recheada de ultra-violência e sexo sujo, com as ruas dominadas por gangues de viciados e todo tipo de delinquente matusquela, Ranxerox faz qualquer coisa para agradar Lubna, sua putinha chupeteira viciada de 12 anos de idade. Liberatore é uma lenda dos quadrinhos italianos, já Tamburini, um artista esquisito como um grande artista supostamente deve ser, morreu de overdose de heroína com 31 anos, logo após os dois finalizarem o terceiro capítulo da série. com uma estética brilhante e original, a saga de Ranxerox pode ser considerada uma das maiores obras-primas dos quadrinhos underground.

Tuesday, August 24, 2010

Haxixins



a excelente banda de psychgaragefuzz e o caralho a quatro Os Haxixins vão da ZL para os braços da Europa. vão tocar o terror lá, tenho certeza. puta banda fudida de sujeitos podres.

Friday, August 20, 2010

breve

Wednesday, August 18, 2010

Monday, August 16, 2010

hoje.



coloco som na noite da Vivi. quem quiser aparecer, me avisa.

Friday, August 13, 2010

numa sexta-feira 13 de agosto,

Ted Barrow está de volta.
e isso é do caralho.

e Diddy Wah continua na sua onda "vocês precisam ouvir isso".
se liga nos Elvis.
há 33 anos, o rei empacotava com 14 drogas variadas borbulhando na corrente sanguínea.

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nem toda polícia...

Thursday, August 12, 2010




Coloquei meu fone de ouvido e minha jaqueta de couro com o forro tão estropiado quanto o das mesas de sinuca do centro da cidade e fui atrás de um dos sujeitos que contribuíram para arruinar minha vida. Terça-feira passada, num começo de noite frio e acinzentado, o congestionamento travava tudo em frente à minha casa, os coletivos estavam entupidos de pessoas preocupadas em chegar logo onde quer que fossem. Larguei meu automóvel de bateria arriada na goma e desci a Cardeal peregrinando, alheio a tudo ao meu redor e com vagas idéias erradas rodeando minha mente. No fone, Harlem tocava alto, muito alto, e ditava meu ritmo. Meia hora e meia depois, cheguei ao meu destino e percebi que o mesmo estava apinhado de gente. Eu já esperava por isso, pois quem estava lá dentro era a lenda viva Robert Crumb. Atochei a boina fundo na cachola e, depois de perceber que seria impossível conseguir um lugar nas cadeiras, me posicionei num degrau estreito da escada, logo atrás de onde Crumb e seu amigo Gilbert Shelton se sentariam para bater um papo maneiro com a rapaziada. Caco Galhardo chegou logo na seqüência e me confessou ali sua ansiedade de intermediar o papo com esses dois senhores que se empanturraram de LSD nos tempos áureos da calça boca de sino. Confesso que nunca li Freak Brothers nem calcei chinelo de couro, cultivo certo asco de qualquer coisa referente aos hippies, mas estava ali apenas para ver, mesmo que de longe, Robert Crumb.
Do local que me posicionei - e não me levantaria mais durante as próximas 2 horas - estava a menos de 2 metros da mesa principal. No momento que os sujeitos entraram, uma muvuca ensandecida se formou por cima da minha cabeça, bicos de sapatos me futucavam as canelas e bundas alheias me esbarravam na cara o tempo todo. Não me importei com nada, apenas em escutar e acompanhar o bate papo apocalíptico que estava rolando. E foi divertido pra caralho. O cara era aquilo mesmo que eu imaginava, um cínico desgraçado, um sujeito engraçado e sacana, que me acompanhou na adolescência em mochilas encardidas e no banco de trás de carros atapetados com vidro à manivela, em salas de aulas tediosas e rodas de maconha no final da rua.
Quando parei de sentir minhas pernas, resolvi me levantar e fumar um cigarro na companhia dos meus amigos. Já estava satisfeito e feliz. Impossível negar que fiquei emocionado.


Leia também, longe dos 140 caracteres e comments abreviados, o relato do Grampá, que conheceu Crumb em Paraty; e do Mac que fez um rolê com o cara para encontrar vinis de 78 rpm em Sampa. São de lascar.


na próxima segunda discoteco no On The Rocks.
quem precisar de lista mande um alô.

Wednesday, August 11, 2010

Sunday, August 08, 2010

"Stand By Me" - Ben E. King

Saturday, August 07, 2010

Tinha uns caras ai que entravam no mato no meio dum puta breu, puxando os cavalos pelas rédeas. Isso há uns 37 anos atrás. Eu nem imagino como eles enxergavam nessa escuridão duzinferno. Lembro que o Salvador, um capataz negro imenso com uma careca reluzente e um sorriso torto porque tinha quebrado o queixo, acertou o rapazinho lá, o tal do filho do prefeito, como era mesmo o nome dele... Walter, é, o Waltinho. Ele, o Salvador, deu com a peixeira no pescoço do infeliz. Ninguém mandou o janota caçoar do crioulo, né? O sangue jorrou todo no assoalho do salão. Nessa hora foi um escarcéu. Todo mundo abriu. Mas num segundo ficou aquele silêncio que sucede esse tipo de infortúnio, e você sabe do que eu tô falando. O Salvador ficou lá, parado que nem estátua. A cabeça brilhando num suadouro desgraçado, o olhar baixo coberto pelas sombras e a mão esquerda segurando o pulso da outra mão que tava com o facão. O filho do prefeito estatelado, o sangue escapando do corpo bem nutrido pelo talho na nuca que nem petróleo numa fenda de terremoto. Foi do cacete. Aí o Salvador pegou o rapaz pelo calcanhar e foi arrastando através da porta. O corpo ainda deu uma estrebuchada, como se o espírito quisesse ficar no balcão. Eu fui atrás, tinha medo não, eu gostava do Salvador. Mais uns cretinos vieram também, que já estavam até sóbrios nessa hora. Vi o Salvador jogar o corpo do rapaz no lombo do cavalo. Daí foi na frente puxando a rédea, entrou no matagal e sumiu. Ainda fiquei um tempo escutando ele farfalhar o mato enquanto se embrenhava cada vez mais pra dentro, só que depois eu acho que era o vento. Tinha uma lua redonda no céu, que nem uma tampa de panela, isso deve ter ajudado ele a enterrar o Waltinho.

Monday, August 02, 2010

atualizado