O lançamento da Musa e a abertura da exposição me deixaram um trapo velho. Maior putaria do caralho: mulheres lindas e seminuas, palavrões comendo solto, gente bêbada e petulante, amigos feios e malvados, garrafas voando e explodindo e sorrisos para fotos. Não posso esquecer de deixar registrado aqui meus sinceros agradecimentos ao Marquinhos, do Mercearia São Pedro, à Márcia, do Espaço Parlapatões, ao Linguinha, ao Cabeça, ao Trovão e a Lu e ao Márião & Saco de Ratos Blues, ao Vanderley e seu Demônio Negro, ao Ademir Assunção e Antonio Vicente - sem vocês, creio que a festa teria sido uma vernissagem insossa com gente fazendo biquinho. E obrigado aos amigos presentes - nada como encher a cara bem acompanhado. Precisei de 2 dias de repouso e reclusão para conseguir voltar a falar. Ontem, enquanto o telefone se esgoelava atado ao carregador e longe do meu alcance, eu sentia a velha sensação de que algo bem escroto acontecia na madrugada embolorada, eu olhava pro carro ali, sendo lavado pela chuva e pensava numa pá de merda, mas alcancei um Colto Maltese que estava esquecido debaixo da mesa e li até apagar. Hoje estou me sentindo novo, pronto pra uma briga de gangue no fundo de uma rua escura, mesmo assim, acho melhor, ultimamente, beber um vinho tinto morno na companhia de ninguém.
Hoje também achei uma resenha da expo no Homem Nerd.
já o Guia da Folha disse que o Carlos Carah aborda a relação entre arte & drogas. Bom, acho que eles confundiram a exposição com o lançamento d’A Musa Chapada. Até ai normal, mas eu tenho nojinho das temíveis drogas.
Aqui uma musiquinha pro chicote estralar.
Bobby Day – “The Bluebird, the Buzzard and the Oriole”
e vamos pra rua piranhar.
1 comment:
Pô, se eu morasse aí, juro que teria ido e bebido com vocês. Parece que foi legal. Que o vinho morno não lhe dê ressaca. Beijo.
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